segunda-feira, 22 de novembro de 2010

“Todavia só me interessam os passos que tive de dar para chegar a mim mesmo.” Hermam Hesse


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Como entender isso que martela, martela e que não consigo tomar cuidado? Há alguma preparação para tudo o que cai em volta? Para que servem os pontos de interrogação? Por vezes tenho me sentido alheio ao mundo, várias vezes ao dia, em várias ligações recebidas sinto longe, perdida na cabeça a voz que soa aqui no oco. Esse pedaço cansado de carne, esse amontoado que exala odor, liquidos coloridos, incolores por buracos invisíveis, vermelhos em qualquer corte em qualquer parte, amarelo escuro que pelo vaso desce, o verde que sai da bílis e sobe com gosto amargo para a boca, o catarro em minhas narinas, o branco que sai do escroto e cai no escuro, e a mais pesada, salgada água... (que cai agora) por esses olhos cor de mel, cai com força e gosto de fel, costuma cair pela noite... não sei entender isso, as exclamações! Quisera eu ser um ex clama dor de ações, de paixões! Ainda tenho fumaça o bastante para embaçar o aire, uma brasa, o som do pássaro e outro cigarro. Preciso de água.



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